segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Democracia ateniense no século Va.C.











No decorrer do século V a.C., a democracia ateniense foi sendo aperfeiçoada, através de diversas medidas que ampliaram cada vez mais os direitos dos cidadãos livres, maiores de 18 anos, filhos de pai ateniense. Camponeses e artesãos transformaram-se, assim, em cidadãos plenos, independentemente de suas posses. Entre as inovações, houve a criação dos estrategas, magistrados militares encarregados dos assuntos militares, à razão de um por tribo, e a instituição do “ostracismo” – expulsão, com perda dos direitos políticos por dez anos do cidadão denunciado como prejudicial à polis, pela Assembleia Popular – ECLESIA.

As magistraturas estavam abertas a toda a gente, ou pelo menos, assim era defendido na teoria. Delegados do povo, os magistrados partilhavam da sua soberania e, juntamente com ele, tinham a iniciativa legislativa, a missão de executar as leis e de levar a tribunal quem as transgredisse. Os magistrados eram escolhidos durante um ano e não podiam ocupar o cargo durante duas vezes consecutivas. Os atenienses pensavam que o carácter colegial e anual das magistraturas constituía a melhor forma de salvaguardar a democracia.

Mas, quais eram as principais magistraturas existentes em Atenas?
Destacaremos apenas os arcontes e os estrategas.
Os arcontes eram os magistrados mais influentes. No início do séc. V a.C., existiam 9 arcontes e um secretário e eram escolhidos por meio de um sorteio. As suas funções eram sobretudo religiosas e judiciais.

Os estrategas eram, juntamente com os arcontes, os principais magistrados da cidade. Depois das Guerras Médicas (guerras com os Persas), controlavam toda a vida militar de Atenas e, por conseguinte, a política externa e financeira.

O estratega não era somente um chefe do exército. Ele devia também ser um orador hábil de modo a ser facilmente compreendido pela assembleia, a defender a sua política e a justificar-se em campanha face aos seus soldados.

domingo, 26 de setembro de 2010

Espaços definidores da PÓLIS GREGA

















Os espaços definidores da pólis: Acrópole e Ágora


É conveniente que os edifícios afectos ao culto divino sejam colocados num local apropriado. (…) Estará dentro dessas condições todo o local suficientemente em evidência graças à sua situação proeminente (Acrópole) e numa posição mais forte que as zonas vizinhas da cidade.
Por outro lado, convém que, por baixo deste local, seja instituída uma primeira Ágora, (…) quero dizer a Ágora chamada Praça da Liberdade: é uma praça de onde será excluído todo o comércio e a que não terão acesso nem trabalhadores manuais nem agricultores, nem nenhum outro indivíduo deste género, se não foi chamado pelos magistrados. Merecerá aprovação se, por exemplo, os ginásios dos cidadãos adultos aí forem instalados. (…)
A Ágora para os artigos de comércio será distinta e separada da precedente, e numa situação que permita concentrar aí facilmente todos os produtos que provenham quer do mar quer da terra. Destinamos a Ágora de cima aos lazeres e a outra às necessidades práticas.
Aristóteles, Política VII

1. Indique os espaços definidores da pólis grega.

2. Descreva-os e refira o uso que os gregos lhes davam.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

A Grécia Antiga



A Grécia Antiga

Aspectos Geográficos

A forma do território grego lembra uma mão aberta sobre o Mar Mediterrâneo. Esse território pode ser dividido em três grandes partes:

Grécia Continental: é a região situada ao norte do istmo de Corinto. Compreende regiões como Tessália, Etiólia, Beócia e Ática.

Grécia Peninsular: é a parte situada ao sul do istmo de Corinto, constituída pela Península do Peloponeso. Compreende regiões como Messânia, Arcádia, Lacônia e Argólida.

Grécia Insular: é a parte formada pelas diversas ilhas espalhadas, sobretudo, pelo Mar Egeu. Entre essas ilhas destacam-se Creta, Eubéia e os conjuntos das ilhas Cíclades e das ilhas Jônicas.

De modo geral, podemos destacar duas características fundamentais do território grego:

As Montanhas: há numerosas cadeias de montanhas, que dominam 80% da superfície territorial. Entre uma montanha e outra, encontram-se planícies férteis, berços naturais para o desenvolvimento de pequenas sociedades;

O Mar: o litoral é bastante recortado, com bons portos e diversas ilhas próximas umas da outras. As águas calmas dos mares gregos e as pequenas distâncias entre as ilhas são um convite à navegação marítima. É por isso que a comunicação e o comércio marítimo sempre desempenharam importante papel na vida grega.


1. Caracterize a morfologia da Grécia, atendendo ao mapa e ao texto.

domingo, 19 de setembro de 2010












Este blog foi criado pela professora de História - Mª da Glória Rodrigues - com o contributo dos alunos da turma D do 10º ano.
Será um espaço de partilha; de descoberta e de trabalho tanto dos alunos como da professora. Tudo em nome da História e do carácter "mágico" desta ciência.