2.3. A resistência das democracias liberais
- O intervencionismo do Estado
EUA
|
Maquinaria, Tennessee Valley |
|
Obras públicas no Alabama |
A
Depressão dos anos 30 revelou as fragilidades do capitalismo liberal.
O
economista britânico Keynes chamou a atenção para um maior intervencionismo por parte do
Estado.
Keynes
-
Criticava o liberalismo económico;
-
Defendia a intervenção do Estado;
-
Não defendia um Estado protecionista;
-
Considera que o Estado deve controlar os setores importantes da economia, para
evitar o desemprego (emprego – salário – compra – aumento dos lucros das
empresas).
O New Deal
Em
1932, nos EUA, quando Franklin Roosevelt é eleito, e face à grave situação económica em que o país se encontrava, seguiu a teoria de
Keynes.
Elaborou um programa que ficou conhecido como New
Deal.
-
1ª Fase (1933-1934): relançamento da economia e luta contra o desemprego e a miséria.
Para acabar com o desemprego instaura
uma política de grandes obras públicas: (construção de escolas, aeroportos, estradas, barragens, reflorestação, projeto do rio Tennessee Valley)
Encerramento dos bancos, o
abandono do padrão-ouro (o dólar deixa de ter equivalência ao ouro e é
desvalorizado para diminuir a dívida externa).
Agricultura os camponeses obrigados a reduzir a área de cultivo, (vão
receber indemnizações).
Concedeu 500
milhões de dólares para os mais pobres, cria campos de trabalho para os jovens
desempregados , determinado o quanto se
pode produzir (quotas) e estipula o preço máximo e mínimo dos produtos
(evitando a concorrência) , declara-se um salário mínimo para os trabalhadores
e consagra a liberdade sindical.
-
2ª Fase (1935-1938): caráter social -
determinou subsídios de desemprego, pensões de invalidez, salário mínimo - os ideais do Estado-Providência o estado
intervencionista que promove a segurança social de modo a garantir a
felicidade, o bem-estar e o aumento do poder de compra dos seus cidadãos.