quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Otávio Cesar Augusto, como ele sevia
Octávio tornou-se o chefe supremo de Roma e recebeu o título de Augusto (divino, consagrado). Em 27 a.C., tornou-se o primeiro imperador romano, acabando, assim, o período republicano e começando o Império.
«Aos dezanove anos de idade, formei um exército, por decisão particular e a expensas próprias, por meio do qual restituí a liberdade à República, oprimida pelo domínio de um partido. A esse título, o Senado inscreveu-me no seu grémio, por meio de decretos honoríficos (…), dando-me o posto de cônsul para efeitos de tomar a palavra, e outorgou-me o poder [imperium]. Mandou-me velar pela salvação da República como propretor e em conjunto com os cônsules. O povo, por sua vez, nesse mesmo ano, tendo ambos os cônsules tombado em combate, elegeu-me cônsul e triúnviro para organizar a República. (…) Fui proclamado imperator. O Senado decretou-me diversas vezes mais o triunfo; de todas eu me escusei. Depus no Capitólio os louros dos meus feixes (fasces), em cumprimento dos votos formulados em cada guerra (…). Nos meus triunfos foram levados à frente do meu carro nove reis ou filhos de reis. (…) Estava eu no meu décimo terceiro consulado, quando o Senado, a Ordem Equestre e o Povo Romano inteiro me designaram Pai da Pátria [Pater Patriae].»
PEREIRA, M. Helena da Rocha, Os Feitos do Divino Augusto
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