sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

O País Rural e Senhorial





O País Rural e Senhorial


Ainda no contexto da Reconquista se modificaram as formas de organização económica e social de Portugal medieval.

De um lado, os senhorios e o país rural; do outro, os concelhos e o país urbano.



Os senhorios

Os senhorios pertenciam ao rei – o chamado Dominus Rex (Senhor Rei) -, à nobreza e ao clero e a sua origem remonta à apropriação do território pelos cristãos, que se denominou de presúria e era a ocupação das terras vagas pela expulsão dos Muçulmanos.

A maioria dos territórios obtidos pertencia ao rei e chamavam-se reguengos.

Como tempo, serviriam de doações à nobreza e ao clero. Foram estas doações que permitiram estruturar a vassalidade medieval. Em troca dos bens concedidos, o rei tinha seguidores fiéis. O senhorialismo nobre estava mais presente no Norte atlântico e os senhorios eram designados por honras.

No Centro e Sul predominava o senhorialismo da igreja, cujos senhorios eram conhecidos por coutos.

O senhorialismo da Igreja estava ainda repartido pelas quatro ordens militares: Templários, Hospitalários, Calatrava e Santiago.

Neste tipo de domínio senhorial, o exercício do poder é público ou banal, reflectindo-se igualmente a nível militar, judicial e fiscal.

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