1.5. Portugal no primeiro pós-guerra

- As dificuldades económicas e a instabilidade política e social; a falência da 1ª República.

FRAGILIDADE DA REPÚBLICA:

- O parlamento controlava o poder executivo;

-          divisão dos republicanos;

-          multipartidarismo conflituoso;

-          ataques monárquicos;

-          ataques da igreja;

-          participação na 1ª guerra mundial;

-          efeitos da guerra - instabilidade governativa e sidonismo;

-          recuperação do republicanismo;

-          diminuição do apoio das classes médias e pobres aos republicanos;

-          ambiente - agitação social, manifestações, greves, ataques bombistas, insegurança, crises económicas ....

FALÊNCIA DA 1ª REPÚBLICA 

Responsabilidade do parlamentarismo.

Responsabilidade do laicismo. 

Responsabilidade da participação de Portugal na 1ª Guerra Mundial

Responsabilidade dos efeitos da guerra

Responsabilidade da instabilidade política

Responsabilidade dos opositores ao regime republicano

 

 O 28 de Maio de 1926 

a)    Alguns sectores da sociedade portuguesa desejavam um regime forte que impusesse a ordem e a tranquilidade. 

b)    Correspondendo aos apelos da opinião pública, em 28 de Maio de 1926, tropas comandadas pelo General Gomes da Costa, revoltaram-se em Braga e dirigiram-se para Lisboa. 

c)    Instaurou-se uma ditadura militar. 

Entre os novos dirigentes destacou-se Oliveira Salazar, professor Universitário, primeiro foi Ministro das Finanças e depois foi Presidente do Conselho.

 

1.5. Portugal no primeiro pós-guerra

- As dificuldades económicas e a instabilidade política e social; a falência da 1ª República.

  

 A instabilidade política 

1.  De acordo com a constituição de 1911, o poder executivo dependia do poder legislativo.
2. Os governos eram derrubados frequentemente.  Durante os 16 anos da 1ª República, o país teve 45 governos (média de 4 meses cada um). 
3.  A insegurança política era muita (agressões físicas, ataques bombistas, assassinatos).  A oposição dos grupos políticos e sociais .  
4. Descontentamento dos:

*  Católicos – com as medidas tomadas pelos Republicanos contra a Igreja, expulsão das ordens religiosas, a separação da Igreja do Estado, o estabelecimento do registo civil, o corte de relações com a Santa Sé 

*Monárquicos – interessados em restaurar o regime anterior, fizeram vários levantamentos militares; em 1919, durante quase um mês, chegaram a estabelecer uma monarquia no Norte de Portugal até ao rio Vouga (a Monarquia do Norte) 

*Classes Médias – descontentes com o aumento do custo de vida, a redução do poder de compra e as constantes alterações da ordem pública 

 A década de 1920 – o agravamento da situação 

 

1.    A situação económica e social de Portugal agravou-se na década de 1920. 
2.    Eram constantes as cenas de pancadaria e o desafio para duelos nas sessões do Parlamento.
3. As classes poderosas (industriais e comerciantes), o exército e os funcionários públicos estavam descontentes com a República.