segunda-feira, 22 de outubro de 2012
1.4. Mutações nos comportamentos e na cultura
Einstein
Niels Bohr e a divisão do átomo
- A descrença no pensamento positivista e as novas
conceções científicas
Na segunda metade do séc. XIX, o positivismo marcava todo o conhecimento científico.
A metodologia das ciências experimentais era aplicada a todas as áreas (da Física à História), acreditando-se que tudo podia ser explicado em termos científicos e que a ciência podia atingir a verdade absoluta.
Mas, nos princípios do séc. XX, a ciência evoluía não no sentido das verdades absolutas, mas num sentido diferente.
O racionalismo, a certeza e o absoluto foram substituídos pela incerteza e pelo relativismo.
O Positivismo dava lugar ao relativismo, doutrina segundo a qual o conhecimento é sempre relativo, condicionado pelas suas leis próprias, pelos limites do sujeito que conhece e pelo contexto sócio - cultural que o rodeia.
Esta teoria provocou um choque na consciência científica da época, contribuindo para abalar a confiança na certeza científica.
A Física e outras ciências experimentais afastam-se do Positivismo.
Einstein cria a teoria da relatividade que punha em causa o caráter absoluto do conhecimento, tornando-o dependente do espaço, do tempo, do movimento e do observador, também eles realidades não absolutas.
Segundo aquela teoria, as medidas de energia e de massa eram inseparáveis da velocidade e do movimento. Verificou que à medida que os objetos se aproximam da velocidade da luz (3.000.000 Km/s), eles encolhem, a sua massa aumenta e o tempo abranda. Por isso, nenhuma observação efetuada a partir de um único ponto fixo num universo, em permanente expansão, devia merecer uma confiança absoluta.
Desse modo, altera-se também a noção do tempo. Este, que se pensava invariável e linear, toma também uma nova dimensão, tal como o são o cumprimento, a espessura e a velocidade.
O novo pensamento científico consagrou:
- o princípio da incerteza
- o princípio da complementaridade
- a teoria da relatividade
- a divisão do átomo
Hoje a verdade científica não tem valor absoluto e para sempre.
É uma verdade relativa a um tempo e às condições que permitiram fazer a lei.
A evolução científica pode tornar essas verdades falsas sempre que melhoria dos meios utilizados pelos cientistas, permite chegar a outras conclusões. A verdade científica deixou de o ser para sempre, ela pode mudar.
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