O PROJECTO CULTURAL DO REGIME
A
cultura portuguesa encontrava-se subordinada ao Estado e servia de instrumento
de propaganda política.
O
Estado Novo compreendeu a necessidade de uma produção
cultural submetida ao regime.
Escritores,
artistas, jornalistas (…) estavam sujeitos à censura.
Para levar a cabo o controlo da
produção cultural elaborou um projeto totalizante – A Política de Espírito
Politica de Espírito: pretendia
elevar a mente dos portugueses e alimentar a sua alma. Este projeto foi
levado a cabo pelo Secretariado da Propaganda Nacional, dirigido por António
Ferro.
|
·
António Ferro
servia-se da “política de espírito” para mediatizar
o regime.
·
António Ferro e Salazar concordavam que as artes
e as letras deveriam inculcar no povo o amor da pátria, o culto dos heróis, as
virtudes familiares, a confiança no progresso - o ideário do Estado Novo.
Ferro chamou os modernistas (ex. Almada Negreiros) a colaborarem com o regime, provocando uma controversa e problemática união entre conservadorismo e vanguarda.
No domínio
literário, a acção do SPN
revelar-se-ia um fracasso.
Já nas artes
plásticas e decorativas, na arquitectura, no bailado, no cinema e no
teatro, a colaboração mostrou-se mais fecunda.
As principais manifestações artísticas do Estado Novo evidenciaram-se
nas obras arquitectónicas das exposições internacionais ( “Exposição do Mundo Português”em Lisboa em 1940) e em obras de elogio ao ideário nacionalista.
Sem comentários:
Enviar um comentário