- A integração europeia e as suas implicações.
Implicações da adesão de
Portugal à Comunidade Europeia
1.
Apoios
técnicos
2.
Afluxos
de capitais estrangeiros FEDER, Fundo de Coesão (objectivo aproximar Portugal
do desenvolvimento dos restantes países da Comunidade)
3.
Investimentos
dos fundos europeus no setor agrícola, na indústria, no emprego e na formação
profissional, nas infraestruturas e da educação (PRODEP)
4.
Resultados
Imediatos:
5.
Aumento
das pequenas e médias empresas;
6.
Crescimento significativo do PIB;
7.
Modernização
da estrutura económica
8.
Aumento
do setor terciário
9.
Programa
de obras públicas
10.
Redução
do défice da balança de transacções correntes
11.
Desce
a taxa do desemprego
12.
Aumentam
os salários
13.
Melhoram
as regalias sociais (pensões, subsídios de desemprego)
14.
Aumenta
o consumo privado
15.
Progresso
no nível de vida.
1986 – 1992
Portugal tem um crescimento superior ao da média da Comunidade Europeia
De 1993 ao fim do século
1)
Declínio
da agricultura devido à concorrência dos outros países comunitários
2)
Explosão
do setor terciário – grandes superfícies comerciais, expansão das
telecomunicações e do audiovisual, progressos na informatização.
3)
Redução
da importância das indústrias tradicionais (metalomecânica, siderurgia,
química, construção naval, eletromecânica).
4)
Perda
de protagonismo na exportação dos têxteis, calçado, vestuário, madeira e
cortiça.
5)
Afirmação
da exportação de máquinas e material de transporte.
6)
Aumentam
as exportações sobretudo para a Espanha.
7)
Investimentos
em autoestradas, redes de gás, eletricidade, abastecimento de água.
8)
Obras
públicas – Ponte Vasco da Gama, Expo 98, metro do Porto, extensão do metro de
Lisboa.
9)
Privatização
(venda) de empresas nacionalizadas depois do 11 de Março de 1975, permitiu
aumentar a capacidade financeira do Estado.
10)
A
integração de Portugal na União Económica e Monetária (Tratado de Maastricht)
favoreceu a desinflação, a estabilidade cambial e a redução das taxas de juro,
conseguindo Portugal aderir à moeda única europeia em 1999.
11)
Aumento
do crédito à habitação e aos serviços.
12)
Fraco
investimento na indústria que nunca conseguiu ser competitiva.
13)
Investimentos
portugueses no estrangeiro – países de Leste e América Latina - telecomunicações,
cimentos, cortiça, eletromecânica – os empresários portugueses foram atraídos
pelos baixos salários aí praticados.
14)
As
condições de vida mudam radicalmente. Facilidade de crédito bancário, consumo
excessivo, recurso à Bolsa para enriquecimentos rápidos.
15)
A
entrada de Portugal na União europeia consolidou a democracia.
Portugal na EU
3º
Milénio
1.
Dificuldades
económicas
2.
Desemprego
3.
Deslocalização
das empresas de capitais estrangeiros
4.
Influência
das crises económicas internacionais
5.
Influência
dos militares nos conflitos internacionais
6.
Atraso
no desenvolvimento e investigação nas tecnologias da informação e comunicação.
Desafios
que se colocam a Portugal no início do 3º Milénio
1.
Lutar
contra o abandono escolar e promover a educação formação de toda a sociedade.
2.
Responsabilizar
o Estado pelos sem abrigo, os toxicodependentes e todos os carenciados
3.
Promover
o emprego (6,8% em 2004) entre qualificados e não qualificados.
4.
Integrar
os imigrantes, que constituem uma população jovem, ativa e qualificada, não
esquecendo a integração na vida social, favorecendo o interculturalismo e a
igualdade na diversidade.
5.
Combater
o atraso no desenvolvimento da investigação científica.
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