quinta-feira, 20 de junho de 2013

3. Portugal no novo quadro internacional








- A integração europeia e as suas implicações. 


Implicações da adesão de Portugal à Comunidade Europeia

1.              Apoios técnicos
2.              Afluxos de capitais estrangeiros FEDER, Fundo de Coesão (objectivo aproximar Portugal do desenvolvimento dos restantes países da Comunidade)
3.              Investimentos dos fundos europeus no setor agrícola, na indústria, no emprego e na formação profissional, nas infraestruturas e da educação (PRODEP)
4.              Resultados Imediatos:
5.              Aumento das pequenas e médias empresas;
6.               Crescimento significativo do PIB;
7.              Modernização da estrutura económica
8.              Aumento do setor terciário
9.              Programa de obras públicas
10.           Redução do défice da balança de transacções correntes
11.           Desce a taxa do desemprego
12.           Aumentam os salários
13.           Melhoram as regalias sociais (pensões, subsídios de desemprego)
14.           Aumenta o consumo privado
15.           Progresso no nível de vida.

1986 – 1992 Portugal tem um crescimento superior ao da média da Comunidade Europeia


De 1993 ao fim do século

1)           Declínio da agricultura devido à concorrência dos outros países comunitários
2)           Explosão do setor terciário – grandes superfícies comerciais, expansão das telecomunicações e do audiovisual, progressos na informatização.
3)           Redução da importância das indústrias tradicionais (metalomecânica, siderurgia, química, construção naval, eletromecânica).
4)           Perda de protagonismo na exportação dos têxteis, calçado, vestuário, madeira e cortiça.
5)           Afirmação da exportação de máquinas e material de transporte.
6)           Aumentam as exportações sobretudo para a Espanha.
7)           Investimentos em autoestradas, redes de gás, eletricidade, abastecimento de água.
8)           Obras públicas – Ponte Vasco da Gama, Expo 98, metro do Porto, extensão do metro de Lisboa.
9)           Privatização (venda) de empresas nacionalizadas depois do 11 de Março de 1975, permitiu aumentar a capacidade financeira do Estado.
10)        A integração de Portugal na União Económica e Monetária (Tratado de Maastricht) favoreceu a desinflação, a estabilidade cambial e a redução das taxas de juro, conseguindo Portugal aderir à moeda única europeia em 1999.
11)        Aumento do crédito à habitação e aos serviços.
12)        Fraco investimento na indústria que nunca conseguiu ser competitiva.
13)        Investimentos portugueses no estrangeiro – países de Leste e América Latina - telecomunicações, cimentos, cortiça, eletromecânica – os empresários portugueses foram atraídos pelos baixos salários aí praticados.
14)        As condições de vida mudam radicalmente. Facilidade de crédito bancário, consumo excessivo, recurso à Bolsa para enriquecimentos rápidos.
15)        A entrada de Portugal na União europeia consolidou a democracia.

Portugal na EU

3º Milénio

1.           Dificuldades económicas
2.           Desemprego
3.           Deslocalização das empresas de capitais estrangeiros
4.           Influência das crises económicas internacionais
5.           Influência dos militares nos conflitos internacionais
6.           Atraso no desenvolvimento e investigação nas tecnologias da informação e comunicação.

Desafios que se colocam a Portugal no início do 3º Milénio

1.           Lutar contra o abandono escolar e promover a educação formação de toda a sociedade.
2.           Responsabilizar o Estado pelos sem abrigo, os toxicodependentes e todos os carenciados
3.           Promover o emprego (6,8% em 2004) entre qualificados e não qualificados.
4.           Integrar os imigrantes, que constituem uma população jovem, ativa e qualificada, não esquecendo a integração na vida social, favorecendo o interculturalismo e a igualdade na diversidade.
5.           Combater o atraso no desenvolvimento da investigação científica.

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