domingo, 21 de novembro de 2010

Roma torna-se Cristã


Os romanos tinham uma religião doméstica e uma oficial. Na doméstica, as famílias adoravam os antepassados, considerados protectores. Todas as casas tinham um altar, onde se realizava o culto. A religião oficial era politeísta e antropomórfica, as principais divindades romanas foram assimiladas dos gregos, como Júpiter (Zeus), Junho (hera) e Vénus (Afrodite).
O cristianismo foi uma religião monoteísta que surgiu no século I a.C., dentro do império romano, porque Jesus Cristo nasceu na cidade de Belém, na Judeia, região dominada por romanos. Cristo desafiou os doutores da lei judaica e ensinou o amor a Deus, ao próximo, o perdão ao inimigo, a compaixão, a simplicidade, a humildade e a fraternidade.
O Cristianismo surgiu do Judaísmo, mas Cristo (judeu) não foi aceite pela maioria dos judeus como Messias porque o povo esperava um salvador que enfrentasse o poder romano. Os princípios do cristianismo são:
Crença na trindade (três pessoas em um só Deus);
Crença nos anjos, no juízo final, na ressurreição da carne e na vida eterna.
A nova religião foi difundida pelos apóstolos, no oriente, e chegou até Roma depois da morte de Jesus Cristo.
Os cristãos foram muito perseguidos pelo estado romano porque se negavam a crer e rezar nos deuses oficiais, anunciavam a crença num único deus e realizavam cerimónias secretas, o que era proibido pelo estado. Além disso, o Cristianismo pregava a igualdade entre os homens, atraindo camadas mais humildes da sociedade romana, vítimas das injustiças sociais do império.
Os cristãos foram cruelmente perseguidos e mortos. A forma mais comum de os matar consistia em lançar os cristãos às feras. No entanto, apesar das perseguições, o Cristianismo espalhou-se pelo império e acabou livre, pelo imperador Constantino, em 313, Constantino assinou o édito de Milão, dando liberdade de culto aos cristãos.
No final do século IV, o imperador Teodósio tornou o Cristianismo a religião oficial do império romano, o estado romano percebeu que era melhor colocar a nova religião a seu serviço do que lutar contra ela, reconheceu a religião que já era praticada pela maioria da população.

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