terça-feira, 16 de abril de 2013

2. Portugal do autoritarismo à democracia (5)



O fomento económico nas colónias




Estação caminho de ferro, Maputo















 
Fábrica de açúcar, Sena Sugar Estates, Lda, Moçambique















1. Até ao fim da 2ª guerra Exclusivo colonial As colónias eram fonte de matérias primas; não tinham desenvolvimento industrial; eram um mercado dos produtos da metrópole.

2. Depois da 2ª Guerra – Reforço da colonização branca; investimentos públicos e privados; abertura ao capital estrangeiro; instalação das primeiras indústrias como alternativa às grandes fazendas agrícolas. Angola e Moçambique receberam uma atenção privilegiada.

Planos de fomento

I Plano de Fomento - 1953 -1958 

·         Angola e Moçambique foram contempladas com avultados investimentos
para a criação de infra-estruturas: Transportes (estradas, pontes, aeroportos, caminhos de ferro), produção de energia (centrais hidroelétricas) e cimento para a construção urbana que também urgia desenvolver. 

·               A modernização do setor agrícola, (grande produção de produtos tropicais sisal, açúcar, café, algodão)

·               Extracção de matérias-primas do rico subsolo angolano, tendo em vista o mercado internacional – diamantes, petróleo, minério de ferro.

·         Setor industrial – abertura à iniciativa privada, investimentos estrangeiros.

Desenvolvimento acentuado após o inicio da guerra colonial


  •   A consolidação da presença portuguesa branca
  •   Intensificação do desenvolvimento económico

Criação em 1961 do Espaço Económico Português (EEP) para fomentar a ligação entre a metrópole e as colónias. Com esta organização desejava-se criar uma organização de que unisse economicamente todos os territórios que então construíam Portugal, sendo abolidas as taxas alfandegárias. Este mercado único não teve qualquer resultado, punha em causa o domínio de Portugal continental sobre as economias coloniais.


Transporte de cana de açúcar, Moçambique

 

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