sexta-feira, 20 de maio de 2011
Portugal: o ambiente cultural da corte régia
LUXO NO SÉCULO XVI
Em Portugal não faltaram exemplos de mecenato por parte da corte régia.
D. João II, D. Manuel e D. João III não se pouparam a despesas para acolher humanistas estrangeiros, assim como custear bolsas a estudantes portugueses na Itália, na França e em Coimbra.
Patrocinando grandes obras arquitectónicas e contratando artistas estrangeiros para a corte, contribuíram aqueles monarcas para a elevação da arte e a gloria dos seus reinados.
O ambiente da corte régia mostrava-se na verdade, deveras proporcionador da cultura. Provam-no ainda as festas por ocasião de casamentos reais ou de embaixadas.
O testemunho dos cronistas elucida-os das actividades desportivas dos cortesãos dos tecidos caros exibidos, dos touros inteiros que se mandavam assar para o banquete popular.
Pelas ruas de Roma desfilavam fidalgos e as ofertas ao Sumo Pontífice: o cavalo persa, a onça caçadora, o elefante indiano. Moedas de ouro eram entretanto, lançadas ao povo a lembrar a riqueza e o poderio do soberano português.
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