sexta-feira, 20 de maio de 2011

Racionalidade, espírito crítico, individualismo e utopia




Erasmo de Roterdão


Os humanistas demonstraram as possibilidades da razão humana ao exercerem o seu espírito crítico. Fizeram-no denunciando os problemas do mundo que os rodeia e concebendo utopias.
Erasmo de Roterdão procurou recuperar os valores de humildade, da caridade e da fraternidade do cristianismo primitivo.

Foi pelos seus ideais de conduta, um ponto de referência para todos aqueles que buscavam a autenticidade, a honestidade e a pureza evangélica.

É usual dizer-se que o renascimento descobriu o homem, libertando-o dos constrangimentos do passado, fossem ele familiares, corporativos, religiosos ou da sociedade em geral e que os colocou no centro do mundo. Não existindo este corte entre a Idade Média e o Renascimento que alguns historiadores defenderam, é verdade que entre uma época e outra assiste-se a um enfraquecimento dos vínculos sociais: indivíduos que não pertenciam aos grupos dirigentes conseguiram afirmar-se, segundo carreiras fora dos quadros tradicionais.


Foi a tomada de consciência do seu valor que produziu os aspectos que tradicionalmente se associam ao homem renascentista: um homem universal – hábil nas letras e na ciência, cortesão e soldado – egoísta, com ambição de fama e de nome imortal.

Frequentemente, a crítica social conduziu a construção de utopias. Com efeito, muitas obras literárias do renascimento perspectivaram mundos de perfeição e harmonia, onde se praticava um novo ideal de vida centrado nos valores humanos.


A utopia mais célebre foi a de Thomas More, esta utopia concebeu um mundo ideal, racionalizado, onde havia paz espiritual, igualdade, fraternidade e tolerância. Um mundo onde o homem, como ser superior, sabia vencer as paixões e os vícios e estabelecer a prosperidade.

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