O fomento económico nas
colónias
Estação caminho de ferro, Maputo |
Fábrica de açúcar, Sena Sugar Estates, Lda, Moçambique |
1. Até ao fim da 2ª
guerra – Exclusivo colonial – As
colónias eram fonte de matérias primas; não tinham desenvolvimento industrial; eram
um mercado dos produtos da metrópole.
2. Depois da 2ª Guerra
– Reforço da colonização branca; investimentos públicos e privados; abertura ao
capital estrangeiro; instalação das primeiras indústrias como alternativa às
grandes fazendas agrícolas. Angola e Moçambique receberam uma atenção
privilegiada.
Planos
de fomento
I
Plano de Fomento - 1953 -1958
·
Angola
e Moçambique foram contempladas com avultados investimentos
para a criação de infra-estruturas:
Transportes
(estradas, pontes,
aeroportos, caminhos de ferro), produção de energia (centrais hidroelétricas) e cimento para a construção urbana que também urgia
desenvolver.
·
A
modernização do setor agrícola,
(grande produção de produtos tropicais sisal, açúcar, café, algodão)
·
Extracção de matérias-primas do rico subsolo
angolano, tendo em vista o mercado internacional – diamantes, petróleo, minério
de ferro.
·
Setor industrial – abertura à iniciativa privada, investimentos
estrangeiros.
Desenvolvimento acentuado após o
inicio da guerra colonial
- A consolidação da presença portuguesa branca
- Intensificação do desenvolvimento económico
Criação
em 1961 do Espaço Económico Português (EEP)
para fomentar a ligação entre a metrópole e as colónias. Com esta organização
desejava-se criar uma organização de que unisse economicamente todos os
territórios que então construíam Portugal, sendo abolidas as taxas
alfandegárias. Este mercado único não teve qualquer resultado, punha em causa o
domínio de Portugal continental sobre as economias coloniais.
Transporte de cana de açúcar, Moçambique |
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