- A “primavera marcelista”: reformismo político não
sustentado; o impacto da guerra colonial.
“Evolução na
continuidade”, concedendo aos Portugueses a
“liberdade possível”
1. Sinais de abertura
* Faz regressar do exílio algumas personalidades
* Modera a atuação da PIDE (que passará a chamar-se Direção- Geral de Segurança – DGS)
* Ordena o abrandamento da censura
* Abre a União Nacional
* Alarga o sufrágio feminino (a todas as mulheres escolarizadas) – permitiu maior liberdade de campanha à oposição
* Consulta dos cadernos eleitorais
* Fiscalização das mesas de voto.
* Faz regressar do exílio algumas personalidades
* Modera a atuação da PIDE (que passará a chamar-se Direção- Geral de Segurança – DGS)
* Ordena o abrandamento da censura
* Abre a União Nacional
* Alarga o sufrágio feminino (a todas as mulheres escolarizadas) – permitiu maior liberdade de campanha à oposição
* Consulta dos cadernos eleitorais
* Fiscalização das mesas de voto.
2. ato eleitoral
- Atropelos aos princípios democráticos e o mesmo resultado de sempre: 100% para a União Nacional; 0% para a oposição.
- Representação dos liberais na Assembleia Nacional
-
Marcello Caetano perdeu o apoio dos liberais,
alvo da hostilidade dos núcleos mais conservadores.
- Repressão à agitação estudantil, greves, ações bombistas
- Marcello Caetano liga-se à direita e desrespeita a sua política inicial
- As associações de estudantes são encerradas A legislação sindical aperta-se
- A PIDE/DGS desencadeia uma nova vaga de prisões
- Opositores são novamente remetidos ao exílio
- Este processo de abertura termina em
1972, quando Américo Tomás, já com 77 anos ,é reconduzido ao
cargo de presidente da República.
3. O impacto da guerra colonial
- As altas patentes das Forças Armadas puseram, como única condição, que Marcello Caetano mantivesse a guerra em África.
- Marcello Caetano redigiu um projeto de revisão do estatuto das colónias, no sentido de as encaminhar para a “autonomia progressiva””
- A luta armada endureceu - controlada em Angola e Moçambique - na Guiné, o PAIGC adquiriu controlo sobre quase todo o território
- Marcello Caetano fica prisioneiro das forças salazaristas
Os deputados liberais começam, em sinal de protesto, a abandonar a Assembleia
Nacional
O general António de Spínola, herói da
guerra da Guiné, que publica a obra Portugal e o Futuro. livro que influencia os jovens oficiais (contestava a politica colonial, defendia a liberalização do regime, a adesão de Portugal à CEE e o fim da guerra colonial, com a constituição de
uma federação de Estados)
Marcello de Caetano percebeu “que o golpe
militar (…) era inevitável”
5. Externamente,
cresceu o isolamento português
5
- 1970 - o papa Paulo VI recebe os líderes dos movimentos do MPLA, FRELIMO e PAIGC Reconhecimento da justa luta pela independência
- Na ONU, agrava-se a luta diplomática
- 1973 - a Assembleia Geral da ONU reconhece a independência da Guiné-Bissau, à revelia do Estado português.
- Visita oficial de Marcello Caetano ao Reino Unido decorre no meio de protestos populares e de uma forte segurança policial. Denúncia de crimes de guerra pela forças portuguesas
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