sábado, 26 de março de 2011

A geografia cultural europeia de Quatrocentos e Quinhentos

ESQUEMA RENASCIMENTO



Principais Centros Culturais de Produção e Difusão de Sínteses e Inovações

 As condições da expansão cultural
Europa recupera das fomes, das pestes e das guerras, arrancando a Época Moderna, assistindo-se um notável dinamismo civilizacional do Ocidente.
São os povos Ibéricos que “abrem o mundo” com a descoberta das Rotas do Cabo e das Américas. Encontram-se então novas civilizações.
Entretanto:
* População aumenta;
* Cidades reanimam;
* Elites burguesas e aristocráticas faziam fortunas;
* Príncipes e monarcas recuperam rédea do poder, exercendo-o com desdém, sem olharem a meios.
Os inventos sucediam-se:
» Navegação transoceânica suscitava a revolução das técnicas náuticas e os progressos da cartografia;
» Uso da pólvora e de armas de fogo ditava supremacia dos Europeus;
» Imprensa difunde-se pela Europa e pelo Mundo; torna-se veículo de expansão cultural, de intercâmbio de ideias e de difusão de notícias;
Os séculos XV e XVI foram um tempo de façanhas mecânicas, em que o génio inventivo dos engenheiros se manifestou.

O Renascimento eclosão e difusão

É no contexto anterior que o Renascimento eclode e se expande: das letras às artes e às ciências esteve-se perante uma renovação cultural.
Descobriu-se o Homem como criatura boa, livre e responsável, feita de todas as coisas: ele foi o protagonista do movimento humanista.
A Antiguidade Clássica foi mestra na arte; os seus temas e estilos, os seus padrões, até o nu, foram retomados pelos artistas, que os souberam fundir com tradições locais.
A intervenção cultural do Homem renascentista reflectiu-se na investigação científica. Neste campo os clássicos já não influenciam tantos os humanistas; as suas verdades foram revistas, e o seu espírito crítico e racional orientou os Renascentistas na pesquiza e na descoberta da Natureza e do Universo.

 A Itália
Em Itália – herdeira directa de Roma e vizinha de Bizâncio, onde as tradições helénicas se conservaram – localizou-se o berço do Renascimento. Assumiu-se como “farol” da nova cultura renascida. Albergou estudiosos da língua grega e da filosofia platónica; autores cujas obras se baseavam na perspectiva com harmonia, na simetria e na beleza…
Roma foi o terceiro dos grandes centros culturais da Itália renascentista, onde a contratação de prestigiados artistas permitiu a monumentalidade da capital da Cristandade.
Veneza usufruía de uma notável prosperidade económica e política e distinguiu-se pela escola de pintura, e pelas cerca de 150 oficinas tipográficas.

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