sexta-feira, 20 de maio de 2011

O estatuto de prestígio dos intelectuais e artistas; o mecenato





Duque de Urbino, Piero della Francesca

Duqueza de Rubino, Piero della Francesca











O Renascimento admirou profundamente a força criadora do Homem, que se elevava à perfeição divina pelas obras do pensamento. Especialmente acarinhados e reconhecidos foram os intelectuais e os artistas. Merecem elogios sem fim e a protecção dos grandes.Elites cortesãs, príncipes, monarcas e papas rivalizaram entre si nas honras a prodigalizar aos intelectuais e aos artistas. Trata-se do mecenato prática que podemos fazer recuar o mundo greco-romano e que, no contexto do Renascimento, nos elucida sobre a promoção do individualismo.
Por um lado os mecenas garantiram a sua fama e gloria, não só através das grandiosas obras que particionavam, mas também graças a uma orientação da opinião pública, inteligentemente praticada pelos humanistas protegidos.
Por outro, artistas e intelectuais obtinham um reconhecimento dos seus méritos e talentos, que elevavam, também aos cumes da glória.

Sem comentários:

Enviar um comentário