sábado, 26 de março de 2011

RENASCIMENTO CULTURAL









David, Miguel Ângelo











RENASCIMENTO CULTURAL





Durante os séculos XV e XVI intensificou-se, na Europa, a produção artística e científica. Esse período ficou conhecido como Renascimento ou Renascença. As características principais deste período são as seguintes:
- Valorização da cultura greco-romana. Para os artistas da época renascentista, os gregos e romanos possuíam uma visão completa e humana da natureza, ao contrário dos homens medievais;
- As qualidades mais valorizadas no ser humano passaram a ser a inteligência, o conhecimento e o dom artístico;
- Enquanto na Idade Média a vida do homem devia estar centrada em Deus (teocentrismo), nos séculos XV e XVI o homem passa a ser o principal personagem (antropocentrismo).
- A razão e a natureza passam a ser valorizadas com grande intensidade. O homem renascentista, principalmente os cientistas, passam a utilizar métodos experimentais e de observação da natureza e universo.
Durante os séculos XIV e XV, as cidades italianas como, por exemplo, Génova, Veneza e Florença, passaram a acumular grandes riquezas provenientes do comércio. Estes ricos comerciantes começaram a investir nas artes, aumentando assim o desenvolvimento artístico e cultural. Por isso, a Itália é conhecida como o berço do Renascentismo. Porém, este movimento cultural não se limitou à Península Itálica. Espalhou-se para outros países europeus como, por exemplo, Inglaterra, Espanha, Portugal, França e Países Baixos.
Principais representantes do Renascimento Italiano e suas principais obras:

- Miguel Ângelo Buonarroti (1475-1564) - destacou-se em arquitectura, pintura e escultura.

Obras principais:

Davi, Pietá, Moisés, pinturas da Capela Sistina.

- Rafael Sanzio (1483-1520) - pintou várias Madonas (representações da Virgem Maria com o menino Jesus).

- Leonardo da Vinci (1452- 1519)- pintor, escultor, cientista, engenheiro, físico, escritor.

Obras principais :
Mona Lisa, Última Ceia.
Na área científica podemos mencionar a importância dos estudos de astronomia do polaco Nicolau Copérnico. Este defendeu a revolucionária ideia do heliocentrismo (teoria que defendia que o Sol estava no centro do sistema solar). Copérnico também estudou os movimentos das estrelas.

A geografia cultural europeia de Quatrocentos e Quinhentos

ESQUEMA RENASCIMENTO



Principais Centros Culturais de Produção e Difusão de Sínteses e Inovações

 As condições da expansão cultural
Europa recupera das fomes, das pestes e das guerras, arrancando a Época Moderna, assistindo-se um notável dinamismo civilizacional do Ocidente.
São os povos Ibéricos que “abrem o mundo” com a descoberta das Rotas do Cabo e das Américas. Encontram-se então novas civilizações.
Entretanto:
* População aumenta;
* Cidades reanimam;
* Elites burguesas e aristocráticas faziam fortunas;
* Príncipes e monarcas recuperam rédea do poder, exercendo-o com desdém, sem olharem a meios.
Os inventos sucediam-se:
» Navegação transoceânica suscitava a revolução das técnicas náuticas e os progressos da cartografia;
» Uso da pólvora e de armas de fogo ditava supremacia dos Europeus;
» Imprensa difunde-se pela Europa e pelo Mundo; torna-se veículo de expansão cultural, de intercâmbio de ideias e de difusão de notícias;
Os séculos XV e XVI foram um tempo de façanhas mecânicas, em que o génio inventivo dos engenheiros se manifestou.

O Renascimento eclosão e difusão

É no contexto anterior que o Renascimento eclode e se expande: das letras às artes e às ciências esteve-se perante uma renovação cultural.
Descobriu-se o Homem como criatura boa, livre e responsável, feita de todas as coisas: ele foi o protagonista do movimento humanista.
A Antiguidade Clássica foi mestra na arte; os seus temas e estilos, os seus padrões, até o nu, foram retomados pelos artistas, que os souberam fundir com tradições locais.
A intervenção cultural do Homem renascentista reflectiu-se na investigação científica. Neste campo os clássicos já não influenciam tantos os humanistas; as suas verdades foram revistas, e o seu espírito crítico e racional orientou os Renascentistas na pesquiza e na descoberta da Natureza e do Universo.

 A Itália
Em Itália – herdeira directa de Roma e vizinha de Bizâncio, onde as tradições helénicas se conservaram – localizou-se o berço do Renascimento. Assumiu-se como “farol” da nova cultura renascida. Albergou estudiosos da língua grega e da filosofia platónica; autores cujas obras se baseavam na perspectiva com harmonia, na simetria e na beleza…
Roma foi o terceiro dos grandes centros culturais da Itália renascentista, onde a contratação de prestigiados artistas permitiu a monumentalidade da capital da Cristandade.
Veneza usufruía de uma notável prosperidade económica e política e distinguiu-se pela escola de pintura, e pelas cerca de 150 oficinas tipográficas.

5. Valores, Vivências e Quotidiano(4)

Festa camponeses
Peregrinos


3 – A Difusão do Gosto e da Prática das Viagens

a) Viagens de negócios e missões político- diplomáticas
Nos séculos XIII e XIV, os Europeus adquirem uma nova visão do Mundo. Por causa do comércio, abriram-se barreiras para novas regiões. Os mercadores são, naturalmente, grandes viajantes. As viagens de negócio tornaram-se importantes para aumentar os seus negócios e riquezas, ganhando conhecimentos e aprendendo novas línguas, para depois elaborar dicionários e guias de viagem .Além disso, o desenvolvimento do grande comércio criou laços entre os mercadores e os governantes, aliando aos negócios missões político-diplomáticas. Assim, muitos comerciantes desempenharam o papel de embaixadores nas cortes da Europa



b)Romarias e peregrinações
Na Idade Média, a religião assumia contornos muito concretos exprimindo-se pela prática dos actos rituais: a oração, a confissão, a penitência, os jejuns, as peregrinações. Em toda a Cristandade abundavam igrejas, capelas e ermidas que eram objecto de uma devoção especial, quer pelas relíquias que guardavam, quer pelo poder miraculoso das suas imagens ou do seu santo patrono. Um grande número de pessoas acorria a elas em busca de alívio para os seus problemas, para pagar promessas feitas ou em penitência dos seus pecados. Assim, criaram-se dois tipos de deslocações:

As romarias, celebrações organizadas em honra de um santo, numa data fixado ano. Podia fazer-se localmente, obrigando a uma jornada curta (entre um e vários dias). Chegados ao santuário, os romeiros pagavam as suas promessas e participavam das cerimónias religiosas (uma missa e uma procissão). As romarias foram uma das expressões mais notáveis da cultura popular medieval e persistiram até hoje.

As grandes peregrinações, cujo hábito se reavivou a partir do século XI, implicavam uma grande viagem, que podia durar meses ou anos. Entre os muitos locais de peregrinação da Cristandade ocidental, havia três que ocupavam um lugar cimeiro: Jerusalém, Roma e Santiago de Compostela. Estas peregrinações preparavam-se cuidadosamente, tendo, também, dado origem a guias especializados, como o Guia de Santiago. Chegados ao seu destino, os peregrinos recebiam a bênção e as indulgências próprias do local e ouviam uma missa votiva pro peregrinantibus destino, os peregrinos recebiam a bênção e as indulgências próprias do local e ouviam uma missa votiva
pro peregrinantibus.

5. Valores, Vivências e Quotidiano(3)




Amor cortês





















b)O amor cortês

O cavaleiro devia mostrar-se delicado e tímido em frente da sua amada. O código de cavalaria integra, também, um código de amor, um conjunto de regras que dizem quem e como se deve amar. O amor cortês é essencialmente espiritual. Para conquistar a sua amada, o cavaleiro nobre devia ser virtuoso, paciente, elegante no vestir, bem-humorado, respeitoso perante as mulheres, enquanto a dama, bela e pudica, deveria alimentar o seu amor com gestos comedidos. A poesia trovadoresca – tipo de poesia amorosa nascida no Sul de França – teve uma importância decisiva na propagação do ideal do amor cortês. Outros escritos, como é o caso do Romance da Rosa, uma alegoria ao amor, adquiriram também grande projecção. Em Portugal a poesia trovadoresca desenvolveu-se cedo, e tornou-se a primeira forma de literatura em língua portuguesa. O amor foi, pois, uma componente essencial da sociabilidade cortesã e da cultura erudita da Idade Média.

c) O culto da memória dos antepassados
As famílias nobres relembravam e evocavam mortos e antepassados das suas ascendências para trazer ao presente os feitos valorosos das suas linhagens. Como passá-lo de boca em boca e registá-los em túmulos não bastava para não se perderem as lembranças, os senhores fizeram escrever as suas memórias ancestrais. Nasceu, assim, uma literatura genealógica que se difundiu largamente entre a nobreza europeia dos séculos XIII e XIV. Em Portugal, este género literário foi muito cultivado, dando origem aos livros de linhagem ou nobiliários. A mais interessante das obras deste género é o 3º Livro das Linhagens, de D. Pedro. É uma mistura de lendas e narrativas fantásticas com personagens reais, fortemente impregnado do espírito da cavalaria.

5. Valores, Vivências e Quotidiano (2)

Cavaleiro medieval


2 - A Cultura Leiga e Profana nas Cortes Régias e Senhoriais

O clima de paz e prosperidade económica que impulsionou o renascimento das cidades reflectiu-se também no domínio cultural:

• Surge o gosto pela erudição;
• Ambiciona-se uma vida mais requintada

•A violência dos sentimentos dá lugar à delicadeza;
• O nobre passa a identificar-se com o cavaleiro ideal: capaz de defender a causa dos fracos e a justiça e de cortejar a sua dama segundo as regra do “amor perfeito”.

a) O ideal de cavalaria

O perfeito cavaleiro, para cumprir o ideal, devia ter as seguintes qualidades:
 um bom nascimento (nobre)
 a honra
 a coragem
 a lealdade
 a virtude
 a piedade
 o ideal de cruzada .Os cavaleiros foram, nesta época, objecto de muitas narrativas romanceadas. As novelas arturianas foram as sagas cavaleirescas mais difundidas. A concretização dos ideais cavaleirescos fazia-se, em primeiro lugar, através de uma educação rigorosa. Esta educação completava-se em várias fases:

• Os primeiros anos de vida eram passados sob o cuidado da mãe. Depois, o rapaz era geralmente enviado para o paço de um senhor de maior estatuto, onde permanecia até à idade adulta.
• Aí, servia primeiro como pajem (cerca de 7 anos), onde se iniciava na equitação e no manejo de armas.
• Já adolescente e sabendo cavalgar, tornava-se escudeiro, e servia durante mais sete anos um cavaleiro, a quem tratava do cavalo e das armas e acompanhava nas suas expedições.
Durante este período, o jovem desenvolvia um treino intenso, praticando desportos violentos como a caça, que os obrigava a grandes cavalgadas pelos bosques, os torneios, que eram espécies de combates amigáveis no qual se defrontavam dois grupos de cavaleiros, e as justas. D. Duarte escreveu o
Livro da Ensinança da Arte de Bem Cavalgar em Toda a Sela, que foi considerado o primeiro tratado de equitação da Europa.

• Finalmente, depois de cerca de 14 anos de dura aprendizagem, o jovem escudeiro proferia os votos da cavalaria, votos sagrados de grande significado espiritual. Depois do ritual, era investido numa ordem da cavalaria e recebia as esporas e a espada de cavaleiro.

As mutações na expressão da religiosidade

Bandeira da Corporação dos sapateiros



Estudo na Universidade












S.Francisco de Assis





Tal como hoje, na Idade Média a cidade era um lugar de muitos contrastes. Os ricos que se tornaram mais ricos com a prosperidade das actividades económicas faziam muito cortejo da riqueza, o que punha a miséria mais em evidência. A miséria acumulava-se de gente pobre do campo atraída para a cidade à procura de trabalho e bons salários que muitas vezes acabava por não encontrar, vivendo tão ou mais pobre do que tinham chegado, sem família e sem amigos a quem pedir ajuda. Para quebrar este isolamento, desenvolveram-se novos laços de união que se estruturaram em organismos de solidariedade destinados à ajuda mútua e à prática de caridade. A Igreja Católica identificava-se com o grupo dos ricos e levava a vida faustosa dos grandes senhores laicos. Foi em contestação a este luxo que nasceram movimentos de retorno à humildade e pobreza originais, sendo o mais importante e revolucionário o das ordens mendicantes, criadas por S. Francisco e S. Domingos.

S. Francisco nasceu em 1182, em Assis. Era filho de um dos mais ricos mercadores da cidade e foi uma grave doença que o fez cair em si, renunciar aos bens terrenos e dedicar a vida a ajudar os outros e a pregar a palavra de Deus. Fundou a ordem dos Frades Menores, que vivia numa pobreza absoluta, trabalhando e esmolando para sobreviver. Até quando passaram a viver em conventos, construíram-nos bem no centro da miséria e saíam sempre para pregar e fazer caridade. Em Portugal, a ordem estabeleceu-se muito cedo, salientando-se o convento de Leiria.
A ordem fundada pelo espanhol Domingos de Gusmão (1170-1221) partilhava os mesmos ideais. No entanto, os dominicanos davam mais importância à pregação, pelo que se dedicavam muito ao estudo da Teologia. Os mosteiros tornam-se assim centros culturais que vão desempenhar um papel decisivo na história da civilização ocidental. Fechados no seu scriptorium (a oficina de escrita e iluminura) e nas suas bibliotecas, os monges copistas contribuíram para salvar do esquecimento as obras literárias da Antiguidade.
Entre as instituições de solidariedade da época medieval destacam-se as confrarias. As confrarias eram associações de entreajuda, de carácter religioso, que se organizavam sob a protecção de um santo.
Nas cidades medievais os diversos grupos profissionais organizavam-se em corporações. Cada corporação agrupava os trabalhadores de um mesmo ramo regulamentava todos os aspectos que respeitavam ao exercício da profissão. Para além disto competia-lhe promover a solidariedade social entre os seus membros. Cada confraria tinha os seus estatutos. Os fundos para as suas actividades provinham de uma pequena quotização anual, obrigatória para todos os “irmãos”, e de ofertas dos confrades mais ricos. As actividades eram cuidadosamente planeadas e organizadas na casa da confraria, onde os confrades se reuniam para se ocuparem das suas obrigações e conviverem.

A expansão do ensino elementar; a fundação de universidades
Até ao século XI, a leitura e a escrita, aprendidas nas escolas, eram privilégio quase exclusivo dos clérigos e dos monges. Os mosteiros mais conceituados eram verdadeiras livrarias (bibliotecas) e as suas escolas monacais, destinadas à preparação de jovens candidatos a monges.
O renascimento urbano trouxe consigo o aparecimento de escolas ligadas às catedrais – escolas urbanas ou escolas catedrais – que progressivamente vieram a ganhar autonomia e importância, até dar origem às universidades, que ao início eram chamadas de Estudos Gerais. O Estudo Geral agregava mestres e discípulos dedicados ao ensino superior de algum ramo específico do saber (Medicina, Direito, Teologia). Ao desenvolver para universidade passou-se a fazer referência ao estudo universal do saber, ao conjunto das ciências. Supõe-se que a primeira universidade europeia tenha sido criada na cidade italiana de Salerno. As universidades de Bolonha e de Paris são também das mais antigas. A partir do século XIII, as universidades tomaram uma feição mais nacional, mais ligadas ao Estado, e fundar universidades tornou-se uma tarefa régia. Foi neste contexto que nasceu a primeira universidade portuguesa, o Estudo Geral de Lisboa, criada por D. Dinis e um grupo de prelados, em 1290.O Estudo Geral de Lisboa funcionou com as Faculdades de Artes, Direito Canónico, Leis e Medicina. O estudo de Teologia manteve-se nos mosteiros em Alcobaça e Santa Cruz de Coimbra. Em 1308, o rei transferiu o Estudo Geral para Coimbra.

5. Valores, Vivências e Quotidiano


1 – A Experiência Urbana O mundo urbano, ao contrário do mundo rural, contribuiu decisivamente, alterando valores e vivências quotidianas, para o declínio da época medieval


Uma nova sensibilidade artística: o Gótico

O burguês é um homem orgulhoso de si próprio e da sua cidade, não se poupando, por isso, a esforços para e embelezar e engrandecer. Um novo estilo artístico, o Gótico, dá expressão ao orgulho citadino. As torres dos palácios e das igrejas tinham grandes alturas que faziam com que pudessem ser vistas de longe, anunciando a importância da cidade. A arte gótica permaneceu intimamente ligada à arquitectura e teve a sua melhor expressão na catedral. O que distingue imediatamente as catedrais góticas é a sua elevação e verticalidade. São impressionantes pelo exterior imponente e abundantemente decorado e pelo interior amplo, elevado e luminoso, graças ao vitrais. Das características do estilo gótico podemos realçar:

•O arco quebrado – vem substituir o arco de volta inteira utilizado na arte românica e confere aos portais interiores um aspecto de verticalidade e elevação .

•A abóbada de cruzamento de ogivas – o cruzamento de arcos diagonais de suporte de ogivas permite descarregar o peso, não sobre as paredes, mas sobre os pilares, possibilitando a construção de paredes mais finas, preenchidas com vitrais e seguras de igual forma.
• O arcobotante – compõe-se de duas partes: o estribo (ou contraforte) e um ou mais arcos que apoiam as paredes da nave central. Elementos da catedral gótica :A catedral tem ainda pilares e vitrais. Fecho da abóbada Cruzamento de ogivas

Nave central

Nave lateral

Durante o século XIII, a relação arquitectura-escultura é tão intensa que, muitas vezes, os próprios canteiros são escultores. Serenas, de um naturalismo idealizado, as esculturas góticas perfilam-se de forma ordenada e simétrica. Para além do valor artístico, as esculturas das catedrais mantêm o valor doutrinal que já assumia no estilo românico. Elas são o “livro de imagens” da Cristandade, relatando a vida e a lenda dos santos, os passos do Antigo e do Novo Testamento

quarta-feira, 23 de março de 2011

O estilo gótico arquitetura

Transepto





Gárgula









Catedral Gótica







Rosácea





Estrutura catedral gótica








Abóbada de ogivas









1. Gótico


Estilo que surgiu na França, na segunda metade do século XII, marcando as construções com abóbadas e motivos tirados da natureza, como as rosáceas.

O gótico varia de país para país e culmina com estruturas finas de pedra demarcando grandes janelas com vidro.

2. Características gerais

• Verticalismo dos edifícios substitui o horizontalismo do Românico;

• Paredes mais leves e finas;

• Contrafortes em menor número;

• Janelas predominantes;

• Torres ornadas por rosáceas;

• Utilização do arco de volta quebrada;

• Consolidação dos arcos feita por abóbadas de arcos cruzados ou de ogivas;

• Nas torres (principalmente nas torres sineiras) os telhados são em forma de
pirâmide.


3. Elementos arquitetónicos

a) Interior:

Arcada, Abóbada de nervuras, Arco quebrado, Rosácea, Vitral, Transepto

O arco quebrado ou arco ogival é um novo elemento estruturante da arquitetura gótica e veio substituir o arco de volta perfeita utilizado no Românico.

A rosácea é um elemento arquitetónico ornamental usado no seu auge em catedrais durante o período gótico. A rosácea apresenta-se sobre o portal da fachada principal.

O transepto é a parte de um edifício de uma ou mais naves que atravessa perpendicularmente o seu corpo principal perto do coro e dá ao edifício a sua planta em cruz latina.



b) Exterior:

Arcobotante, Contraforte, Gárgula, Florão, Pináculo, Portal, Tímpano, Torre.

O arcobotante (ou botaréu) é uma construção em forma de meio arco, erguida na parte exterior dos monumentos góticos para apoiar as paredes e repartir o peso das paredes só assim se conseguiu aumentar as alturas das edificações.

Pináculo é o ponto mais alto de um determinado lugar, um edifício ou uma torre. O pináculo é uma forma decorativa como remate.


c)Áreas da catedral

Ábside, Capelas radiantes, Coro, Cruzeiro, Deambulatório ou charola, Nave, Transepto


Ábside - Parte do templo situada na cabeceira da catedral em forma semicircular


Deambulatório - Galeria de circulação em volta do coro de uma igreja e que sai das naves laterais.