terça-feira, 12 de outubro de 2010

Ficha de avaliação – História A - Outubro 2010




GRUPO 1

Doc.1 - Péricles, estratego, século V a. c.
Doc.2 - Aristóteles, filósofo, 384-322 a.C., A Constituição dos Atenienses


Doc.1

A Democracia Ateniense vista por Péricles, em 413 a. C
O nosso sistema político não tem nada a invejar às leis dos nossos vizinhos, pois temos mais de exemplo para os outros do que de seus imitadores. O seu nome é democracia, pelo facto de a direcção do Estado não se limitar a poucos, mas se estender à maioria; em relação às questões particulares, há igualdade perante a lei. No que diz respeito à vida pública, todos são considerado em razão dos seus méritos e a classe a que se pertence importa menos do que o valor pessoal de cada um. Ninguém é prejudicado pela pobreza ou pela obscuridade da sua condição social se pode prestar serviço à cidade.
Na nossa vida pública damos ouvidos aos magistrados e às leis, e destas, principalmente às que garantem a defesa dos oprimidos e às que, mesmo sem estarem escritas, acarretam para quem as transgride um desprezo universal. (…)
Entre nós não é vergonha pobreza. É-o muito mais, não procurar evitá-la. Os simples artífices podem entender das questões políticas. Em resumo, afirmo que a cidade inteira é a escola da Grécia, e creio que qualquer ateniense pode conseguir uma personalidade completa nos mais distintos aspectos e dotada da maior flexibilidade.

Doc.2

Os requisitos da cidadania
Tomam parte na vida política aqueles que nasceram de pais tendo ambos estatuto de cidadão. Os jovens são inscritos no número dos habitantes de um demo com 18 anos. No momento da inscrição, os demotas, após juramento, decidem por votação, primeiro se têm a idade exigida pela lei (…); segundo se são de condição livre e de nascimento legítimo.

1.1. Indique os princípios, segundo Péricles; em que assentava a Democracia Antiga. (Doc 1)
1.2. Comente a afirmação de Péricles “ (...) a cidade inteira é a escola da Grécia (...)” (Doc 1)
1.3. Explicite as condições necessárias para se possuir o estatuto de cidadão ateniense. (Doc 2)
1.4. Com base nos seus conhecimentos, caracterize a condição dos excluídos da democracia ateniense.











Grupo 2

Doc. 3 - Platão, filósofo, Protágoras
Doc. 4 - Isócrates, filósofo e orador, Panegírico
Doc. 5 -. Eva Howarth, Breve História da Arte – Grécia Clássica


Doc. 3
A Educação dos Jovens
Logo que a criança começa a compreender o que lhe dizem, a ama, a mãe, o pedagogo e até o próprio pai se esforçam por que ela se torne a mais perfeita possível. A cada acção ou palavra lhe ensinam ou apontam o que é justo e o que não é, que isto é belo e quilo vergonhoso, que uma coisa é piedosa, e outra ímpia, e “faz isto”, “não faças aquilo”.
(…) Depois mandam-na à escola. (…) Os mestres (…), depois de elas aprenderem as letras e serem capazes de compreender o que se escreve, põem-nas a ler nas bancadas as obras dos grandes poetas, e obrigam-nos a decorar esses poemas nos quais se encontram muitas exortações e também muitas digressões, elogios encómios da valentia dos antigos, a fim de que a criação se encha de emulação, os imite e se esforce por ser igual a eles.
Os mestres de cítara, por sua vez, fazem outro tanto, cuidando do bom senso e de evitar que os jovens procedam mal. Além disso, depois de saberem tocar, aprendem as obras dos grandes poetas líricos, que executam na cítara. Assim obrigam os ritmos e harmonias a penetrar na alma das crianças, de molde a civilizá-las e, tornando-as mais sensíveis ao ritmo e à harmonia, adestram-nas na palavra e na acção. (…)
Além disso, ainda se mandam as crianças ao pedotriba, a fim de possuírem melhores condições físicas, para poderem servir a um espírito são, e não serem forçadas à cobardia, por fraqueza corpórea, quer na guerra, quer noutras actividades. Depois de estarem livres da escola, o Estado, por sua vez, obriga-as a aprender as leis e a viver de acordo com elas.

Doc. 4
A Importância da Oratória
Os discursos belos e artísticos (…) são obra de uma alma que pensa bem; os sábios e os que parecem ignorantes diferem uns dos outros principalmente nisso. (…) Os que foram criados desde início como homens livres não se conhecem pela coragem, riqueza ou qualidades dessa espécie, mas distinguem-se sobretudo pela maneira de falar. É este o sinal mais seguro da educação de cada um de nós e aqueles que sabem usar bem da palavra não só são poderosos no seu país como honrados nos outros.

Doc. 5
As Panateneias
Todas as cidades tinham os seus próprios festivais principais. Em Atenas, o mais importante era o das Panateneias, realizado em honra da deusa Atena. Essa festa evoluiu do que foi inicialmente um rito puramente religioso para um festejo espectacular, realizado de quatro em quatro anos, no Verão, e considerado, cada vez mais, como rival dos Jogos Olímpicos.

2.1. Trace o currículo escolar dos jovens atenienses, nos séculos V e IV a.C. (Doc 3)
2.2.Mostre o valor educativo da música. (Doc 3)
2.3.Explique a afirmação de Isócrates (...) aqueles que sabem usar bem da palavra (...) são poderosos no seu país (...)” (Doc 4)
2.4.Refira o fim último da educação dispensada aos jovens em Atenas. (Doc 1 e 3)
2.5. Descreva as festividades a que alude o documento 5
2.6 Explique de que forma as manifestações cívico - religiosas foram um factor de união entre os Gregos.

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