terça-feira, 22 de janeiro de 2013

2.5. Portugal: o Estado Novo (13)




O PROJECTO CULTURAL DO REGIME         

Painel de Almada Negreiros

Exposição do Mundo Português - 1940



A cultura portuguesa encontrava-se subordinada ao Estado e servia de instrumento de propaganda política.
                
 O Estado Novo compreendeu a necessidade de uma produção cultural submetida ao regime.  

 Escritores, artistas, jornalistas (…) estavam sujeitos à censura.


Para levar a cabo o controlo da produção cultural elaborou um projeto totalizante A Política de Espírito



Politica de Espírito: pretendia elevar a mente dos portugueses e alimentar a sua alma. Este projeto foi levado a cabo pelo Secretariado da Propaganda Nacional, dirigido por António Ferro.



·         António Ferro servia-se da “política de espírito” para mediatizar o regime.


·         António Ferro e Salazar concordavam que as artes e as letras deveriam inculcar no povo o amor da pátria, o culto dos heróis, as virtudes familiares, a confiança no progresso - o ideário do Estado Novo.

Essa cultura teria igualmente que evidenciar uma estética moderna!

Ferro chamou os modernistas (ex. Almada Negreiros) a colaborarem com o regime, provocando uma controversa e problemática união entre conservadorismo e vanguarda. 

No domínio literário, a acção do SPN revelar-se-ia um fracasso.


Já nas artes plásticas e decorativas, na arquitectura, no bailado, no cinema e  no teatro, a colaboração mostrou-se mais fecunda.


As principais manifestações artísticas do Estado Novo evidenciaram-se nas obras arquitectónicas das exposições internacionais ( “Exposição do Mundo Português”em Lisboa em 1940) e em obras de elogio ao ideário nacionalista.

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